Por que a vacina é tão eficaz e imprescindível para uma vida saudável de um bebê, por exemplo? Muito simples. A vacina é feita com os próprios microrganismos que causam as doenças, porém sem poderes de ataque. Com isso, a pessoa passa a ter anticorpos já conhecidos das doenças, facilitando na queda-de-braço com a enfermidade.
A vacina inibe o desenvolvimento da doença, pois forma anticorpos contra ela, mesmo se entrar em contato com o microorganismo “forte” da doença.
Portanto, vacinar seu filho é mais que uma questão de preocupação com a saúde do pequeno. É uma forma de demonstrar amor e proteção. Só dessa forma ele estará protegido contra doenças que nem sempre têm cura. Todos os anos, 3 milhões de vidas são salvas por causa das vacinas.
Quer mais vantagens da vacina? - As vacinas são mais eficazes no controle das doenças do que a medicação usada para a cura, além de serem um método mais barato para controle da saúde pública.
Outro ponto importante das vacinas é fazer com que os microorganismos não fiquem resistentes aos antibióticos. Quanto maior o uso das vacinas, menor o número de casos de doenças, menor a quantidade de antibiótico usada e, assim, menor o número de microorganismos mutantes resistentes ao remédio.
Lembre-se, mamãe: por mais importante que seja a vacina, nunca deixe de levar seu filho a um pediatra. O médico do seu filho é o profissional mais aconselhado para indicar quando e qual vacina aplicar.
Toda criança precisa de “vacina” de carinho eterno. Por isso, pais, sigam rigorosamente o calendário de vacinação e não percam datas importantes de vacinação. Seu filho merece ter saúde para viver feliz!
O desenvolvimento neuropsicomotor da criança começa desde o seu primeiro minuto de vida
O bebê recém-nascido é muito mais esperto e sensível do que muitos pais acreditam. Ele já nasce com os sentidos apurados, enxergando, ouvindo, sentindo cheiros. É por isso que costuma chorar tanto assim que sai da barriga. As luzes dos refletores incomodam seus olhos, as vozes altas da sala de parto e os ruídos do centro cirúrgico atrapalham sua audição, os cheiros dos desinfetantes agridem seu olfato e as mãos que o medem, pesam, limpam e vestem o assustam.
Diversos estudos provaram que o recém-nascido sente gostos e, inclusive, seu paladar aceita melhor os alimentos doces aos amargos, embora seu cardápio se resuma ao leite materno. Apesar de muitos passarem a maior parte do tempo com os olhinhos fechados, eles conseguem enxergar objetos e rostos próximos do seu campo de visão. Nos primeiros dias de vida a visão do bebê já é bem clara e definida e atinge de 15 a 20 cm de distância.
A audição do bebê está formada desde o 5º mês de gravidez, é por isso que muitos especialistas incentivam as mães a conversarem com seus bebês ainda na barriga. Assim que nascem, os bebês já respondem aos estímulos sonoros. Quando expostos a ruídos altos, eles tendem a se atirar para trás e sua respiração se acelera.
Os bebês também nascem com a capacidade de olfato completamente desenvolvida, ou seja, sentem cheiros agradáveis e ruins. Para não agredir seu olfato, o ideal é não passar perfume e evitar produtos de limpeza com odores fortes nos ambientes.
Se os pais estiverem atentos ao comportamento do bebê, logo poderão reconhecer as manifestações de inteligência e personalidade de seu filho. O recém-nascido demonstra suas vontades berrando quando está com sono ou com a fralda suja, mordendo o bico do seio quando não consegue abocanhar, agitando braços e pernas quando está irritado. Essas são as armas que ele tem para demonstrar e impor suas vontades.
Quanto à parte motora, uma das características dos recém-nascidos é a forma da coluna vertebral. Ela é reta, pois as sua curvatura cervical, dorsal e lombar só aparece conforme o bebê começa a sustentar a cabeça, sentar, ficar em pé.
Proporcionalmente, a cabeça é grande e as pernas e os braços ainda são bem magros e curtos em relação ao tronco.
Nos primeiros dias o bebê já apresenta movimentos motores como jogar os braços, chorar, se torcer, virar a cabeça de um lado para o outro, se encolher, fechar as mãos, buscar o bico do seio, sugar o leite e deglutir.
A cada dia que passa, a atividade do bebê fica mais intensa e ele começa a se mexer cada vez mais no berço.
Diversos estudos provaram que o recém-nascido sente gostos e, inclusive, seu paladar aceita melhor os alimentos doces aos amargos, embora seu cardápio se resuma ao leite materno. Apesar de muitos passarem a maior parte do tempo com os olhinhos fechados, eles conseguem enxergar objetos e rostos próximos do seu campo de visão. Nos primeiros dias de vida a visão do bebê já é bem clara e definida e atinge de 15 a 20 cm de distância.
A audição do bebê está formada desde o 5º mês de gravidez, é por isso que muitos especialistas incentivam as mães a conversarem com seus bebês ainda na barriga. Assim que nascem, os bebês já respondem aos estímulos sonoros. Quando expostos a ruídos altos, eles tendem a se atirar para trás e sua respiração se acelera.
Os bebês também nascem com a capacidade de olfato completamente desenvolvida, ou seja, sentem cheiros agradáveis e ruins. Para não agredir seu olfato, o ideal é não passar perfume e evitar produtos de limpeza com odores fortes nos ambientes.
Se os pais estiverem atentos ao comportamento do bebê, logo poderão reconhecer as manifestações de inteligência e personalidade de seu filho. O recém-nascido demonstra suas vontades berrando quando está com sono ou com a fralda suja, mordendo o bico do seio quando não consegue abocanhar, agitando braços e pernas quando está irritado. Essas são as armas que ele tem para demonstrar e impor suas vontades.
Quanto à parte motora, uma das características dos recém-nascidos é a forma da coluna vertebral. Ela é reta, pois as sua curvatura cervical, dorsal e lombar só aparece conforme o bebê começa a sustentar a cabeça, sentar, ficar em pé.
Proporcionalmente, a cabeça é grande e as pernas e os braços ainda são bem magros e curtos em relação ao tronco.
Nos primeiros dias o bebê já apresenta movimentos motores como jogar os braços, chorar, se torcer, virar a cabeça de um lado para o outro, se encolher, fechar as mãos, buscar o bico do seio, sugar o leite e deglutir.
A cada dia que passa, a atividade do bebê fica mais intensa e ele começa a se mexer cada vez mais no berço.
O desenvolvimento do bebê e da criança
O período mais intenso do desenvolvimento global da criança é entre o nascimento e o primeiro ano de vida. Nessa fase se consolida a base do desenvolvimento neuropsicomotor.
Essa evolução acontece de forma natural, sistemática e organizada. Cada etapa do crescimento é importante para que a criança desenvolva seus potenciais, sua personalidade, sua coordenação motora, sensorial e afetiva.
Cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, que pode ser influenciado pelos fatores hereditários, pelo ambiente e, principalmente pelos estímulos que recebe.
Esses estímulos interferem de forma positiva no desenvolvimento da emoção, do sistema nervoso, e refletem em diversas áreas do comportamento do bebê e da criança.
Por isso, é tão importante que os pais participem ativamente da vida de seus filhos, estimulando-os de maneira correta, para que eles possam desenvolver ao máximo seus potenciais.
Essa evolução acontece de forma natural, sistemática e organizada. Cada etapa do crescimento é importante para que a criança desenvolva seus potenciais, sua personalidade, sua coordenação motora, sensorial e afetiva.
Cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, que pode ser influenciado pelos fatores hereditários, pelo ambiente e, principalmente pelos estímulos que recebe.
Esses estímulos interferem de forma positiva no desenvolvimento da emoção, do sistema nervoso, e refletem em diversas áreas do comportamento do bebê e da criança.
Por isso, é tão importante que os pais participem ativamente da vida de seus filhos, estimulando-os de maneira correta, para que eles possam desenvolver ao máximo seus potenciais.
A primeira papinha do bebê
Nenhuma receita aqui apresentada substitui o leite materno. Portanto, mesmo oferecendo esses alimentos, aqui sugeridos, ao seu bebê, continue amamentado-o pelo menos até os 2 (dois) anos de idade.
Nas primeiras duas semanas a papa deve ser feita com um tipo de legume e um tipo de folha. Depois que a criança já tiver experimentado vários tipos de legumes e folhas, você pode misturar até três tipos de cada grupo.
Primeira papinha - (para as primeiras duas semanas)
Ingredientes
- meia cenoura média
- duas folhas de alface
- um pedaço pequeno de cebola
- um pouco de salsa bem picadinha
- uma pitada de sal
- uma colher rasa das de café de óleo de milho ou girassol
Modo de fazer
Lave bem a cenoura e as folhas de alface. Coloque um pouco de água filtrada para ferver - o suficiente para cozinhar os ingredientes. Depois que a água entrar em ebulição, coloque a cenoura com casca, o alface, a cebola, o sal e o óleo. Cozinhe em panela de pressão ou em panela comum com tampa. Deixe cozinhar até que a cenoura fique macia. Tire a casca da cenoura e amasse com um garfo, juntamente com a cebola e as folhas de alface. Acrescente a salsinha.
Dicas
- A cenoura pode ser substituída por outro legume e as folhas de alface por outro tipo de hortaliça. Alguns exemplos: mandioquinha com espinafre; abóbora com repolho; beterraba com agrião; chuchu com couve.
- Use sempre cebola ou alho para cozinhar os alimentos. O mesmo vale para o óleo, a salsinha e o sal.
Atenção!
Fica a critério do seu pediatra a consistência da papinha que deve ser oferecida ao bebê bem como o seu processamento final. Ou seja, se os alimentos serão passados em peneira, amassadinhos ou em grãos.
Denise Donadio Castilho
Nas primeiras duas semanas a papa deve ser feita com um tipo de legume e um tipo de folha. Depois que a criança já tiver experimentado vários tipos de legumes e folhas, você pode misturar até três tipos de cada grupo.
Primeira papinha - (para as primeiras duas semanas)
Ingredientes
- meia cenoura média
- duas folhas de alface
- um pedaço pequeno de cebola
- um pouco de salsa bem picadinha
- uma pitada de sal
- uma colher rasa das de café de óleo de milho ou girassol
Modo de fazer
Lave bem a cenoura e as folhas de alface. Coloque um pouco de água filtrada para ferver - o suficiente para cozinhar os ingredientes. Depois que a água entrar em ebulição, coloque a cenoura com casca, o alface, a cebola, o sal e o óleo. Cozinhe em panela de pressão ou em panela comum com tampa. Deixe cozinhar até que a cenoura fique macia. Tire a casca da cenoura e amasse com um garfo, juntamente com a cebola e as folhas de alface. Acrescente a salsinha.
Dicas
- A cenoura pode ser substituída por outro legume e as folhas de alface por outro tipo de hortaliça. Alguns exemplos: mandioquinha com espinafre; abóbora com repolho; beterraba com agrião; chuchu com couve.
- Use sempre cebola ou alho para cozinhar os alimentos. O mesmo vale para o óleo, a salsinha e o sal.
Atenção!
Fica a critério do seu pediatra a consistência da papinha que deve ser oferecida ao bebê bem como o seu processamento final. Ou seja, se os alimentos serão passados em peneira, amassadinhos ou em grãos.
Denise Donadio Castilho
O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA:
O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 (dois) anos de idade ou mais.
Após os 6 (seis) meses de idade continue amamentando seu filho e ofereça novos alimentos.
BANHO - Que produtos utilizar?
Os produtos devem ser adequados e exclusivos do bebê
Uma das primeiras dúvidas que surgem na hora de dar banho no bebê é saber quais produtos são apropriados. Será preciso usar perfumes e talcos para ele ficar com aquele cheirinho gostoso de neném? Posso usar uma esponja para limpar o sujinho?
A informação mais importante é saber que os produtos dos bebês devem ser utilizados exclusivamente por eles. Nada de aproveitar a tesoura, o sabonete e o pentinho para a higiene do resto da família.
Os pequenos precisam de produtos, acima de tudo, neutros e de fórmulas suaves, que não irritam os olhos e a pele sensível. O sabonete glicerinado líquido é ideal para lavar o corpinho e também pode ser utilizado na cabeça. Se a criança for muito cabeluda, use um shampoo infantil para limpar os fios. Lembre-se de usar uma pequena quantidade do produto e água em abundância, que é a fórmula ideal para não ressecar a pele do bebê, especialmente do recém-nascido. Dispense o uso de colônias, perfumes e talcos. Se necessário, use pomadas contra assaduras e loções cremosas recomendadas pelo pediatra.
Quando o bebê começar a brincar em tapetinhos no chão, sair na rua e se lambuzar, você pode usar esponja para reforçar o banho. Use uma esponja macia com um pouco de sabão líquido e apenas passe delicadamente no corpinho da criança para remover a sujeira. Não é preciso esfregar.
Tenha sempre algodão, gaze, cotonete e uma garrafa térmica com água morna para a higiene do bebê. Eles são indispensáveis para a limpeza dos olhos, boca, nariz e ouvidos. Passe um cotonete, embebido em água morna filtrada, nas extremidades das narinas e ouvidos. A higiene deve ser apenas externa, não havendo necessidade de introduzir o bastão no nariz e ouvido. Use uma bola de algodão ou gaze úmida para a limpeza dos olhos e boca. Para o recém-nascido, além desses produtos, você também vai precisar de álcool a 70% para a desinfecção do coto umbilical.
Para cuidar dos cabelos, dê preferência para as escovas de cerdas macias e pentes de ponta arredondada que não machucam o couro cabeludo.
As unhas do bebê devem estar sempre bem cuidadas. Mantenha-as limpas e cortadas para o bebê não se machucar. Uma ou duas vezes por semana, corte as unhas com uma tesourinha deixando em formato arredondado para ele não se arranhar.
Paula R. F. Dabus
O poder do banho
Além de limpar o banho ajuda a relaxar
Conforme o bebê vai crescendo, os pais vão percebendo que o banho tem outras funções além de limpar. Ele pode ser usado para relaxar, acalmar ou até refrescar o bebê. Tudo depende do tipo de banho que é dado. Os mais crescidinhos, que já conseguem ficar sentados na banheira, podem tomar mais de um banho por dia. E não precisa ser só quando estão sujinhos.
No verão, por exemplo, um banho com água fresquinha é uma boa opção quando o bebê está inquieto. Se ele já tomou um banho completo no dia, nesse segundo banho pode apenas se distrair na banheira com seus brinquedinhos preferidos. Depois de se refrescar e fazer bagunça, a criança vai ficar muito mais tranqüila.
Em outra ocasião, quando o bebê estiver muito agitado para ir pra cama, o banho relaxante pode resolver o problema. Um banho quentinho e demorado à noite, antes do bebê dormir, tem o poder de acalmar e relaxar. O ideal é que a temperatura da água seja semelhante a do corpo materno, em torno de 36 ºC. Apenas deixe a criança com o corpo imerso na banheira e, se quiser, coloque uma música instrumental ou com sons da natureza bem baixinha. É sair da banheira e ir direto pro bercinho.
Paula R. F. Dabus
O primeiro banho do bebê
Antigamente os bebês esperavam alguns dias para ter a experiência do primeiro banho, pois os pediatras recomendam a higiene a seco até a queda do coto umbilical. Porém, em muitas maternidades atualmente o recém-nascido entra na banheirinha logo depois do parto.
“Agora o primeiro banho dado na maternidade já é com muita água morna e sabonete neutro, justamente para remover as secreções do parto, que podem ocasionar contaminação”, diz a pediatra neonatal Eliane Posnik. Este procedimento é feito geralmente na primeira hora de vida nos recém-nascidos que nascem em boas condições.
Segundo a doutora Posnik, o banho seco não é mais recomendado, pois o temor de molhar o coto umbilical era para que ele secasse, caísse mais rapidamente e não houvesse contaminação. Hoje os médicos sabem que fazendo a higiene com água esterilizada, sabonete neutro antisséptico e álcool a 70%, a área gelatinosa do umbigo se mantém limpa e seca para que a queda ocorra entre 5 a 15 dias em média.
Como cada pediatra segue uma linha, uns mais tradicionais, outros mais modernos, para não haver surpresas, procure conversar com seu médico sobre o assunto e definir qual procedimento será usado com o seu filho.
“Agora o primeiro banho dado na maternidade já é com muita água morna e sabonete neutro, justamente para remover as secreções do parto, que podem ocasionar contaminação”, diz a pediatra neonatal Eliane Posnik. Este procedimento é feito geralmente na primeira hora de vida nos recém-nascidos que nascem em boas condições.
Segundo a doutora Posnik, o banho seco não é mais recomendado, pois o temor de molhar o coto umbilical era para que ele secasse, caísse mais rapidamente e não houvesse contaminação. Hoje os médicos sabem que fazendo a higiene com água esterilizada, sabonete neutro antisséptico e álcool a 70%, a área gelatinosa do umbigo se mantém limpa e seca para que a queda ocorra entre 5 a 15 dias em média.
Como cada pediatra segue uma linha, uns mais tradicionais, outros mais modernos, para não haver surpresas, procure conversar com seu médico sobre o assunto e definir qual procedimento será usado com o seu filho.
Que venham com saúde!
Nossos filhos podem nascer de forma natural ou por intervenção cirúrgica, mas ainda vale o que diziam nossas avós: 'Que venham com saúde!' Desejo antigo que simplifica tudo. Cada uma de nós se encontra num cenário diferente durante a gestação e este cenário pode mudar, inclusive, na hora do parto. Portanto, seja qual for a sua decisão quanto ao parto, assuma. Antes, porém, se está com saúde e o bebê também, não opte por uma cirurgia apenas por medo ou, pior, comodismo. Leia sobre as vantagens e desvantagens de cada parto, converse com médicos, terapeutas e tome a própria decisão. A experiência das outras mães, muitas vezes, não é a sua. Por outro lado, se a cesárea for necessária ou se você fica mais segura, relaxe. Mas os médicos sabem e as mães têm que ficar atentas: a cesárea deve ser indicada com responsabilidade. O importante é a realização nesse momento tão especial.
Quando a cesárea é a solução
Muitas vezes ela é necessária para o sucesso de nove meses de espera e a única solução para salvar a vida da mãe e do bebê. A vantagem da cesárea é a possibilidade de retirar o feto no momento certo, com rapidez, quando existem dificuldades para o nascimento pelas vias normais, em casos de hipertensão, pré-eclampsia, diabetes gestacional, insuficiência placentária, problemas do coração e rim.
A grande crítica é que ela é excessivamente usada, em alguns casos, sem necessidade, porque o tempo de espera até o nascimento é menor (um parto normal pode durar até 10 horas, enquanto a cesárea dura, em média, 40 minutos). A falta de informação também leva a mãe a acreditar que é um parto indolor, mas a recuperação é mais lenta e dolorosa que o parto normal. Os pontos não caem sozinhos (precisam ser removidos no consultório do ginecologista), há risco de infecção e os recém-nascidos podem ter problemas respiratórios. Além disso, apresenta de 7 a 20 vezes mais chance de infecções e complicações para a mãe, que o parto normal.
Estatística
O Brasil é um dos líderes em cesarianas no mundo. O índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de até 15% de cesáreas do total de partos. Dados da Agência Nacional de Saúde, de 2006, mostram que em 79% dos nossos hospitais privados a opção é pela cesariana. Nos hospitais públicos, a média é de 28% (22% no Norte e Nordeste, 32% no Sudeste, Sul e Centro-Oeste).
A grande crítica é que ela é excessivamente usada, em alguns casos, sem necessidade, porque o tempo de espera até o nascimento é menor (um parto normal pode durar até 10 horas, enquanto a cesárea dura, em média, 40 minutos). A falta de informação também leva a mãe a acreditar que é um parto indolor, mas a recuperação é mais lenta e dolorosa que o parto normal. Os pontos não caem sozinhos (precisam ser removidos no consultório do ginecologista), há risco de infecção e os recém-nascidos podem ter problemas respiratórios. Além disso, apresenta de 7 a 20 vezes mais chance de infecções e complicações para a mãe, que o parto normal.
Estatística
O Brasil é um dos líderes em cesarianas no mundo. O índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de até 15% de cesáreas do total de partos. Dados da Agência Nacional de Saúde, de 2006, mostram que em 79% dos nossos hospitais privados a opção é pela cesariana. Nos hospitais públicos, a média é de 28% (22% no Norte e Nordeste, 32% no Sudeste, Sul e Centro-Oeste).
Parto Normal: por que não?
"Fisiologicamente a anatomicamente todas as mulheres estão preparadas para o parto normal", diz Dr. César. Nele o feto é expulso através de contrações pela mãe. No momento do nascimento, a cabeça do bebê chega ao canal vaginal e pressiona o períneo. Quando necessário, o médico faz uma episiotomia (corte na passagem vaginal). A mãe que prefere o parto normal se recupera rapidamente e os pontos caem sozinhos. Isso sem falar que a ligação entre mãe e bebê é muito maior. O recém-nascido pode amamentar já na sala de parto. A mãe não sente as dores do corte no abdômen, como acontece na cesárea. No parto normal não há cicatriz aparente. A recuperação pós-parto é quase imediata. A dor no períneo é a desvantagem desse tipo de parto.
Parto normal e parto cesárea: caminhos para nascer
"Como será o seu parto?" Toda grávida tem que responder a esta pergunta seja dos parentes, dos amigos, e do/a obstetra (que, muitas vezes, toma com ela a decisão). Existem diversos tipos de parto: de cócoras, na água, etc. Mas, no dia-a-dia, dois tipos de parto dividem a atenção da gestante: o normal e a cesárea.
Dr. César Miranda, obstetra, médico do Ministério da Saúde, e parteiro, adverte que a desinformação é a maior causa de uma escolha errada com relação ao tipo de parto. A ela se alia a mudança de perfil da mãe nas últimas décadas. "Nos anos 70, a mulher era apenas mãe e dona de casa. Hoje os objetivos são outros. Ser mãe não é mais a prioridade e muitas mulheres engravidam tarde, depois de se estabilizarem na profissão. Essas mulheres, mais práticas, se afastam do parto normal, que é artesanal. Preferem a cesárea porque são mais velhas ou por medo da dor", diz o médico. Apesar dessa observação, cresce o número de mulheres que preferem a naturalidade do parto normal, assim como os movimentos de resgate a este tipo de parto. Estas, seguem a bandeira de que o parto é da mulher, e que se torna um procedimento médico, apenas quando realmente necessário.
Dr. César Miranda, obstetra, médico do Ministério da Saúde, e parteiro, adverte que a desinformação é a maior causa de uma escolha errada com relação ao tipo de parto. A ela se alia a mudança de perfil da mãe nas últimas décadas. "Nos anos 70, a mulher era apenas mãe e dona de casa. Hoje os objetivos são outros. Ser mãe não é mais a prioridade e muitas mulheres engravidam tarde, depois de se estabilizarem na profissão. Essas mulheres, mais práticas, se afastam do parto normal, que é artesanal. Preferem a cesárea porque são mais velhas ou por medo da dor", diz o médico. Apesar dessa observação, cresce o número de mulheres que preferem a naturalidade do parto normal, assim como os movimentos de resgate a este tipo de parto. Estas, seguem a bandeira de que o parto é da mulher, e que se torna um procedimento médico, apenas quando realmente necessário.
Como decorar o quarto do bebê?
Qual mãe não gostaria de preparar um lindo quarto para o nenê que chega ao mundo? Mas cuidado para não exagerar na extravagância. O bebê precisa sim de um ambiente aconchegante, e não um lugar cheio de cores.
“Não enfeite demais o quarto, o excesso traz confusão visual e acúmulo de pó”, analisa a arquiteta Carla Arigón Felippi.
Alguns pontos devem ser observados na hora de decorar um quarto. Primordialmente, o bebê necessita de um ambiente tranqüilo, especialmente nos primeiros meses, para lhe assegurar proteção de ruídos e de aberturas repentinas de portas e janelas.
Em segundo lugar, a área reservada ao recém-nascido deve ser de fácil acesso, para atender o bebê com rapidez quando necessitar. Uma boa opção para começar a decoração do quarto é planejando a distribuição dos móveis. Todos os móveis devem ser práticos e revestidos com materiais laváveis e resistentes, independente do estilo escolhido.
Uma dica importante da arquiteta: “Faça uma linha reta entre a janela e a porta do quarto para descobrir o caminho da corrente de vento. Posicione a cama ou o berço fora deste espaço. A partir daí, distribua o guarda-roupa e bancadas”.
Confira algumas dicas que podem ser de bastante utilidade:
a-) Poltronas podem ser de abrir transformando-se numa cama auxiliar, muito útil no caso de quartos para bebês. É importante acostumá-los em seu próprio quarto. Se você for dormir lá nos primeiros meses ficará mais fácil sair do quarto da criança, que estará ambientada. Claro que isso não é uma regra.
b-) Encostar a cama numa das paredes laterais, libera o meio do quarto e possibilita a montagem de casinhas, cabanas e trens que podem ficar montados de um dia para o outro!
c-)Paredes livres ou portas que recebem cestas de basquete e adesivos de amarelinha no piso estimulam o gosto por brincadeiras que exercitam.
d-) Beliches com escadas divertidas, descidas com tubos e almofadas coloridas pelo chão são toques bem humorados, que ainda economizam espaço.
e-) Procure evitar a instalação de videogames e tvs, quanto menor a exposição visual, menos a criança lembra deles! Dificulte o acesso!
f-) Equipamentos de som são interessantes neste cômodo, pois a música pode servir para marcar a hora do banho, do sono, do passeio, isso é muito importante para as mães se comunicarem com os bebês, que assim ficam sabendo a próxima atividade que será executada.
g-) Cores mais suaves que não agitam tanto as crianças, e são muito úteis na hora das brincadeiras tranqüilas, que diminuem o ritmo antes de dormir. Dimers regulam a intensidade de luz, já que luminosidade é outro item importante.
h-) Espelhos estimulam o desenvolvimento, pois a criança observa sua
movimentação, a fala e gestos; use-os colados na parede para eliminar riscos de quebra.
”Tapetes de borracha antialérgicos, cortinas removíveis e laváveis, móveis sem quinas e piso revestido de vinil ou laminado plástico para evitar poeira completam o conjunto e oferecem segurança”, recomenda Carla.
Dicas
0 a 2 anos - O essencial para o quarto do bebê é o berço, cômoda (para ser utilizada como trocador e guarda-roupa) uma poltrona para amamentar, cesta para suporte, lixeira e uma iluminação adequada.
2 a 7 anos – O ambiente deve incentivar e motivar o desenvolvimento mental da criança. Habilitar o espaço com um local para o descanso, outra para as brincadeiras e uma área para guardar os brinquedos é uma forma de ensinar-lhe, desde pequeno, a se organizar.
7 a 9 anos – Aqui uma área para o trabalho é essencial. Uma escrivaninha em lugar bem iluminado, de preferência é junto à janela, mesmo que não tenha luz natural.
Bruno Rodrigues
“Não enfeite demais o quarto, o excesso traz confusão visual e acúmulo de pó”, analisa a arquiteta Carla Arigón Felippi.
Alguns pontos devem ser observados na hora de decorar um quarto. Primordialmente, o bebê necessita de um ambiente tranqüilo, especialmente nos primeiros meses, para lhe assegurar proteção de ruídos e de aberturas repentinas de portas e janelas.
Em segundo lugar, a área reservada ao recém-nascido deve ser de fácil acesso, para atender o bebê com rapidez quando necessitar. Uma boa opção para começar a decoração do quarto é planejando a distribuição dos móveis. Todos os móveis devem ser práticos e revestidos com materiais laváveis e resistentes, independente do estilo escolhido.
Uma dica importante da arquiteta: “Faça uma linha reta entre a janela e a porta do quarto para descobrir o caminho da corrente de vento. Posicione a cama ou o berço fora deste espaço. A partir daí, distribua o guarda-roupa e bancadas”.
Confira algumas dicas que podem ser de bastante utilidade:
a-) Poltronas podem ser de abrir transformando-se numa cama auxiliar, muito útil no caso de quartos para bebês. É importante acostumá-los em seu próprio quarto. Se você for dormir lá nos primeiros meses ficará mais fácil sair do quarto da criança, que estará ambientada. Claro que isso não é uma regra.
b-) Encostar a cama numa das paredes laterais, libera o meio do quarto e possibilita a montagem de casinhas, cabanas e trens que podem ficar montados de um dia para o outro!
c-)Paredes livres ou portas que recebem cestas de basquete e adesivos de amarelinha no piso estimulam o gosto por brincadeiras que exercitam.
d-) Beliches com escadas divertidas, descidas com tubos e almofadas coloridas pelo chão são toques bem humorados, que ainda economizam espaço.
e-) Procure evitar a instalação de videogames e tvs, quanto menor a exposição visual, menos a criança lembra deles! Dificulte o acesso!
f-) Equipamentos de som são interessantes neste cômodo, pois a música pode servir para marcar a hora do banho, do sono, do passeio, isso é muito importante para as mães se comunicarem com os bebês, que assim ficam sabendo a próxima atividade que será executada.
g-) Cores mais suaves que não agitam tanto as crianças, e são muito úteis na hora das brincadeiras tranqüilas, que diminuem o ritmo antes de dormir. Dimers regulam a intensidade de luz, já que luminosidade é outro item importante.
h-) Espelhos estimulam o desenvolvimento, pois a criança observa sua
movimentação, a fala e gestos; use-os colados na parede para eliminar riscos de quebra.
”Tapetes de borracha antialérgicos, cortinas removíveis e laváveis, móveis sem quinas e piso revestido de vinil ou laminado plástico para evitar poeira completam o conjunto e oferecem segurança”, recomenda Carla.
Dicas
0 a 2 anos - O essencial para o quarto do bebê é o berço, cômoda (para ser utilizada como trocador e guarda-roupa) uma poltrona para amamentar, cesta para suporte, lixeira e uma iluminação adequada.
2 a 7 anos – O ambiente deve incentivar e motivar o desenvolvimento mental da criança. Habilitar o espaço com um local para o descanso, outra para as brincadeiras e uma área para guardar os brinquedos é uma forma de ensinar-lhe, desde pequeno, a se organizar.
7 a 9 anos – Aqui uma área para o trabalho é essencial. Uma escrivaninha em lugar bem iluminado, de preferência é junto à janela, mesmo que não tenha luz natural.
Bruno Rodrigues
Escolhendo o momento de gestar
...
Ter filhos, dar espaço para eles na relação implica em várias decisões e avaliá-las com rigor pode ser um bom começo para esta emocionamente aventura.
Na verdade o que determina quando é chegada a hora de um casal se transformar em família é o emocional, o psicológico: o estar preparado enquanto casal para assumir esta responsabilidade e arcar com ela para todo o sempre, já que ter um filho é uma decisão sem volta.
Mas existem alguns parâmetros que ajudam a avaliar se o momento que vocês estão vivendo e pelo qual passa a relação é o mais indicado, e se o filho vai chegar numa boa hora para os dois.
A relação vai bem e o filho só vem a acrescentar?
Filho não é a solução para nenhuma crise conjugal e não evita o naufrágio do casal.
Pelo contrário, nos primeiros tempos, uma criança significa uma revolução tão grande que até os mais sólidos casamentos podem balançar temporariamente. Portanto, ter filhos só pode ser decidido num momento de estabilidade da relação.
O desejo de ter um filho é comum aos dois?
Os bebês não vem mais ao mundo "sem querer", as gestações ocorrem pelo desejo de ter um filho quer seja consciente ou inconsciente. O que garante o afeto e o amor ao bebê que está chegando é a certeza de que ele chegou com mútuo consentimento e desejo dos dois.
Existe uma pré- disponibilidade interna de cada um em abrir mão de uma vida mais descompromissada em prol do bebê que vai chegar?
Essa terceira pessoa que vem se juntar ao casal, exige cuidados, carinho e disponibilidade dos dois. Se os companheiros estão dispostos a lidar com os medos e ansiedades da gestação, com as noites maldormidas sem se sentir lesados por isso é um bom indicio de que é chegada a hora.
O momento foi planejado considerando os prós e contras da vida profissional de cada um?
Hoje é comum que homem e mulher trabalhem fora. Um filho pode causar mudanças e sacrifícios à carreira, sobretudo da mulher, que vai diminuir ou interromper suas atividades profissionais por um tempo ou definitivamente. E ainda vai querer contar com a ajuda e presença do marido ao lado dela.
Se vocês estão de acordo sobre isso e não vêem o bebê como um empecilho, então este filho será bem- vindo.
Vocês acreditam que realmente chegou o momento, é agora ou nunca?
Só vocês dois de corações abertos podem avaliar. E se juntos chegarem a esta decisão, está na hora de encomendar o berço, começar a lista do enxoval e buscar orientação sobre essa nova tarefa a que vocês estão dispostos : a de ser pais.
E não se envergonhem de buscar ajuda profissional para desvendar os "segredos "da maternidade e da paternidade. Afinal se para tirar carteira de habilitação é necessário fazer uma série de provas e testes, para ser pai e mãe e conduzir uma criança que vai chegar são necessários : amor, disponibilidade, afeto e muita, mais muita orientação.
Plagiando Chico Buarque de Hollanda, que esse bebê que vai chegar seja "o fruto mais bendito do amor de vocês". E que com muito carinho possam arrumar o "berço" para este mais novo membro da família.
Clarice Skalkowicz Jreissati
Ter filhos, dar espaço para eles na relação implica em várias decisões e avaliá-las com rigor pode ser um bom começo para esta emocionamente aventura.
Na verdade o que determina quando é chegada a hora de um casal se transformar em família é o emocional, o psicológico: o estar preparado enquanto casal para assumir esta responsabilidade e arcar com ela para todo o sempre, já que ter um filho é uma decisão sem volta.
Mas existem alguns parâmetros que ajudam a avaliar se o momento que vocês estão vivendo e pelo qual passa a relação é o mais indicado, e se o filho vai chegar numa boa hora para os dois.
A relação vai bem e o filho só vem a acrescentar?
Filho não é a solução para nenhuma crise conjugal e não evita o naufrágio do casal.
Pelo contrário, nos primeiros tempos, uma criança significa uma revolução tão grande que até os mais sólidos casamentos podem balançar temporariamente. Portanto, ter filhos só pode ser decidido num momento de estabilidade da relação.
O desejo de ter um filho é comum aos dois?
Os bebês não vem mais ao mundo "sem querer", as gestações ocorrem pelo desejo de ter um filho quer seja consciente ou inconsciente. O que garante o afeto e o amor ao bebê que está chegando é a certeza de que ele chegou com mútuo consentimento e desejo dos dois.
Existe uma pré- disponibilidade interna de cada um em abrir mão de uma vida mais descompromissada em prol do bebê que vai chegar?
Essa terceira pessoa que vem se juntar ao casal, exige cuidados, carinho e disponibilidade dos dois. Se os companheiros estão dispostos a lidar com os medos e ansiedades da gestação, com as noites maldormidas sem se sentir lesados por isso é um bom indicio de que é chegada a hora.
O momento foi planejado considerando os prós e contras da vida profissional de cada um?
Hoje é comum que homem e mulher trabalhem fora. Um filho pode causar mudanças e sacrifícios à carreira, sobretudo da mulher, que vai diminuir ou interromper suas atividades profissionais por um tempo ou definitivamente. E ainda vai querer contar com a ajuda e presença do marido ao lado dela.
Se vocês estão de acordo sobre isso e não vêem o bebê como um empecilho, então este filho será bem- vindo.
Vocês acreditam que realmente chegou o momento, é agora ou nunca?
Só vocês dois de corações abertos podem avaliar. E se juntos chegarem a esta decisão, está na hora de encomendar o berço, começar a lista do enxoval e buscar orientação sobre essa nova tarefa a que vocês estão dispostos : a de ser pais.
E não se envergonhem de buscar ajuda profissional para desvendar os "segredos "da maternidade e da paternidade. Afinal se para tirar carteira de habilitação é necessário fazer uma série de provas e testes, para ser pai e mãe e conduzir uma criança que vai chegar são necessários : amor, disponibilidade, afeto e muita, mais muita orientação.
Plagiando Chico Buarque de Hollanda, que esse bebê que vai chegar seja "o fruto mais bendito do amor de vocês". E que com muito carinho possam arrumar o "berço" para este mais novo membro da família.
Clarice Skalkowicz Jreissati
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